Em minha vida sempre via muitos caminhos, porém, em determinado momento, apresentaram-se apenas duas estradas: dois caminhos, dois destinos, porém apenas uma a seguir.
Uma estrada muito passada, utilizada, cheia de rastros e marcas de passantes, outra, quase sem uso, por inutilidade ou por falta de costume, não se sabe.
Nesta encruzilhada de minha existência, parei, sentei e comecei a refletir – início de uma nova jornada mental.
Comecei a pensar nos porquês: sim, porque alguns entram pela mais utilizada? Por impulso? Pensando que os que mais acertam seriam muitos? E porque outros iriam preferir a outra ao vê-la menos utilizada, usada, percorrida? Será porque caminhar sobre rastros alheios seria mais seguro? A menos movimentada não seria estrada, mas apenas desvio? Alguns, talvez, não queiram saber e tampouco percebem o outro caminho. Quem sabe até julguem que melhor mesmo é seguirem pelo óbvio da multidão.
Num momento de decisão – que mudaria o destino dos meus passos – e, após muito pensar, aprendendo a refletir, senti que me tornei criativo, e assim escolhi aquela que não se apresentava; aquela que ninguém jamais teria visto; aquela sem movimento algum: a não desbravada. Então adentrei a solidão criativa e comecei a criar o inexistente. Sim, o meu próprio caminho.
Logo encontrei o livre arbítrio, que auxiliando os estradeiros a mim servia como o primeiro tesouro – o poder de decidir e criar futuro.
Criei a diferença, assim o fiz, faço e farei. Neste caminho, encontrei a Deus, que em sua generosidade me deu a companheira onde podemos mesclar esta estrada.
Encontro muitos que fazem o mesmo, buscam o próprio caminho e encontram aquele que disse: Eu Sou o CAMINHO, Sou todas as coisas, EU SOU, pois esta estrada cruza todos os caminhos, e jamais se perde, pois é a luz de todas as estradas de todas as madrugadas da existência, a iluminação de todas as almas. Quem por ela passa jamais fica à deriva.
Esta fez, faz e fará a diferença!
Eland Rudás
Elvio Antunes de Arruda
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